Empresa do Grupo Maringá, pioneira na produção própria de biorredutor no Estado de São Paulo, desenvolve projeto que promove a sustentabilidade
A Maringá Ferro-Liga, empresa do Grupo Maringá localizada em Itapeva (SP), tem promovido a sustentabilidade por meio de uma iniciativa que gera renda para comunidades com a floresta de eucaliptos em pé.
Criado em 2023, o Projeto Colmeia já beneficia 10 famílias que coletam mel das caixas de abelhas instaladas nas florestas de eucalipto plantadas e manejadas pela Maringá Ferro-Liga. “Instalamos, até o momento, 600 caixas. Com base na média de produção de 30 a 40 quilos por caixa, a cada safra, há a previsão de colher 21 mil quilogramas de mel por ano”, explica o Gerente Florestal da Maringá Ferro-Liga, Hudson Monteiro.
Embora possam ocorrer variações na produção devido a fatores como a espécie da abelha e as condições ambientais, a atividade trará renda para as famílias durante o ano inteiro. A parceria foi realizada com a Cooperativa de Apicultores de Sorocaba (Coapis) e a Associação Paulista dos Técnicos Apícolas (Apta) e tem como objetivo atingir mais famílias no decorrer do projeto.
As florestas de eucalipto foram plantadas para fornecer madeira de eucalipto para geração do biorredutor na produção de ligas da empresa. Ao todo, são 10 mil hectares localizados principalmente em Itapeva/SP, Itapirapuã Paulista/SP e regiões próximas que podem ser destinadas ao projeto. A ideia da Maringá Ferro-Liga é aproveitar a fase de crescimento das árvores para que elas sirvam para gerar renda às comunidades locais.
“O projeto tem o benefício duplo de gerar um produto valioso, que é o mel, ao mesmo tempo que promove a sustentabilidade nas comunidades locais. É o nosso compromisso com a responsabilidade social e ambiental sendo cumprido”, afirma Monteiro.
Benefícios socioambientais
Além de gerar renda para a comunidade, a produção de mel em florestas de eucalipto tem vários outros benefícios importantes. A presença de abelhas promove a biodiversidade, pois elas desempenham um papel crucial na polinização, que é vital para a flora. Outro ganho é o fortalecimento dos laços comunitários por meio do trabalho em equipe realizado para a coleta do mel e a promoção da educação ambiental em relação à importância da conservação florestal.
“A criação de abelhas integrada ao plantio do eucalipto gera importantes efeitos econômicos, ambientais e sociais, que são fatores de relevância para o desenvolvimento regional, o agronegócio, o empreendedorismo e a inclusão social”, afirma Monteiro.
A Maringá já é reconhecida por inserir suas atividades nos padrões da economia verde. A produção de liga tem baixa emissão de gases de efeito estufa por usar biorredutor de origem de madeira de florestas de eucalipto plantadas e manejadas de forma sustentável, além de 100% energia renovável, parte em unidades de produção próprias. “Zelar pelo meio ambiente é um dos valores que estão no DNA da empresa, que também inclui o impacto positivo em comunidades locais como parte dos seus compromissos totalmente alinhados com a agenda ESG”, frisa Monteiro.
Sobre o Grupo Maringá
O Grupo Maringá atua nos setores sucroenergético, produzindo açúcar, etanol, levedura e energia, e siderúrgico, fabricando ferroliga de manganês. Com 75 anos de tradição, a Usina Jacarezinho e a Maringá Energia atuam de forma integrada para fornecer alimento e energia limpa e renovável aos mercados nacional e internacional.
Na siderurgia, o grupo atua há mais de 40 anos, produzindo ferroligas de manganês de alto padrão, matéria-prima essencial para a fabricação de aço, por meio da Maringá Ferro-Liga S/A, localizada em Itapeva (SP).