Com projeto bem estruturado e a programação correta dos pivôs centrais ou laterais, fazendas podem ter tarifa energética reduzida em até 80% no preço do consumo por quilowatt-hora e ainda diminuição de até 40% no uso de água

Mais importante que irrigar a lavoura, é fornecer o recurso no momento certo e na quantidade correta para evitar qualquer tipo de estresse hídrico que possa prejudicar o desenvolvimento das culturas, sempre aproveitando o recurso que já está disponível no solo de forma sustentável. O grande desafio é aliar tudo isso a economia de água e energia, uma das principais barreiras do setor devido ao alto custo das tarifas.

A boa notícia é que já existem vários projetos no Brasil que economizam a média de 20% de água fazendo correto manejo da irrigação, mas há casos em que essa economia chega até a 40%. Já em relação a tarifa elétrica, em algumas regiões se o produtor programar a irrigação para fora do horário de pico, o desconto da tarifa energética pode chegar até 80% no preço do consumo do quilowatt-hora, gerando uma grande economia para a fazenda.

De acordo com o engenheiro de aplicação da Lindsay, Bernardo Norenberg, para toda essa economia se concretizar em números e principalmente em rendimentos financeiros extras, no fim do mês no bolso do produtor, é fundamental um projeto de irrigação muito bem detalhado e estruturado.

Tudo se inicia com um projeto bem elaborado. O produtor que deseja implantar o sistema de irrigação na propriedade pode procurar uma empresa parceira de sua confiança. Nos distribuidores Zimmatic, por exemplo, ele pode ter total tranquilidade, pois os  projetistas são qualificados para realizar o projeto de maneira mais adequada para as necessidades da fazenda, além disso, todo o projeto comercializado é também validado pela equipe de especialistas interna da empresa.

Segundo Norenberg, entre os pontos principais para desenvolver um projeto de irrigaçãoestá uma boa seleção de conjunto motobomba, escolha do diâmetro ideal para tubulação, o mapeamento  de onde  passará a tubulação, sempre visando a eficiência energética e economia. “Os projetos são individuais, realizados de forma personalizada de acordo com a necessidade de cada produtor e as condições de cada região”, diz.

Depois de um projeto hidráulico bem feito, é preciso atenção com as tecnologias de aspersão. É recomendada a utilização de equipamentos mais modernos disponíveis no mercado para que a aplicação de água seja feita de maneira eficiente, uniforme e em toda à área. “Utilizando ferramentas mais tecnológicas, conseguimos ganhar pelos dois lados: em economia de água, por estar aplicando de maneira mais eficiente na área e também em energia, por precisar aplicar menos recursos”, destaca o especialista.

Operação estratégica e facilitada

Com o projeto bem implantado, o produtor precisa se atentar à operação do sistema de irrigação. Ou seja, programar irrigação para um horário reservado. Muitas regiões do Brasil, destinam um horário especial para irrigantes. Esse período varia de acordo com o estado, mas normalmente é praticado entre às 21 horas até às seis horas da manhã. “No horário da madrugada a rede elétrica tem uma menor demanda energética e as concessionárias oferecem um desconto e estímulo para os irrigantes usarem a rede nestes horários”, afirma Norenberg.

Segundo o profissional, com todos os sistemas operando corretamente, essa economia de energia pode chegar tranquilamente na casa dos 20% de redução. “Pensando em uma conta de luz que chega perto dos R$30 mil por mês, em média em uma fazenda, um desconto de R$ 6 mil acelera o retorno do investimento”, destaca.

Essa flexibilização de horário é uma grande vantagem aos produtores que utilizam os pivôs automatizados com o FieldNET by Lindsay, ferramenta de gerenciamento de irrigação sem fio totalmente integrada, que fornece controle total sobre os pivôs.

De maneira remota, por meio de um smartphone, computador ou tablet, a ferramenta de gerenciamento possibilita criar planos de irrigação de taxa variável (VRI); definir paradas automáticas; criar relatórios de uso; e obter alertas que oferecem tranquilidade com atualizações de status em tempo real. “O nosso sistema consegue automatizar todo o processo, principalmente de acionamento ou desligamento dos equipamentos. O produtor não precisa acordar seis horas da manhã para desligar o pivô ou muito menos enviar um funcionário na fazenda, percorrendo os pivôs”, diz.

Para facilitar ainda mais a tomada de decisão na hora de programar a irrigação, recentemente a Lindsay disponibilizou aos clientes o WaterTrend.  A mais nova função dentro do FieldNET, auxilia no manejo da irrigação, minimizando o risco de ter excesso ou falta de água nas lavouras.

O novo recurso não tem cobrança adicional nem requer mudança de assinatura. Com essa integração de tecnologias o irrigante tem na mão a previsão do tempo dos 15 dias subsequentes, além disso, a função informa se há chuva prevista, e qual será a demanda hídrica da cultura nos próximos 7 dias de acordo com o seu estádio de crescimento. Assim, o agricultor terá mais informações para realizar o seu manejo. Além das previsões, modelo de crescimento e evapotranspiração real da cultura, o produtor poderá contar ainda com a inteligência do FieldNET para auxiliá-lo na melhor tomada de decisão.

Sobre – A Lindsay América do Sul é subsidiária da americana Lindsay Corporation., e tem sua sede no Brasil, com escritório em Campinas (SP) e fábrica em Mogi Mirim (SP). A empresa produz uma linha completa de sistemas de irrigação, representada pelas marcas Zimmatic e FieldNET. Atuando na fabricação de pivôs centrais e laterais e também na distribuição de equipamentos agrícolas há mais de 55 anos, a Lindsay tem sistemas de irrigação em operação em mais de 90 países. www.lindsaybrasil.com.br